Torreense vs. Sporting Clube de Portugal - 22 de Outubro de 2022

 Jogou-se este sábado, a Jornada 3 – em atraso devido à paragem das seleções – em casa do Torreense. Bem sabemos que os jogos contra a equipa de Torres Vedras são sempre dos mais duros e complicados.

📸 – Facebook Sporting Clube de Portugal

A Mister Mariana volta ao 11 inicial que tão bem conhecemos, significando que a baliza voltou a ser entregue a Hannah Seabert, e regressam também Joana Martins e Ana Teles ao plantel inicial. A ausência de Cláudia Neto é a que mais se faz notar no meio-campo da equipa leonina, sendo que é Rita Fontemanha que assume o seu lugar.

Quanto ao jogo em si, digamos que esta partida ficou resolvida logo na primeira parte, mas ainda assim, as nossas leoas não desistiram daquele que era o objetivo, trazer os 3 pontos para casa.

Partindo para o jogo:

Apito inicial e logo de imediato surge o primeiro golo das leoas. Um passe de Alícia Correia para o cruzamento de Chandra Davidson, e surge assim Diana Silva na área para finalizar. 2 minutos e 1-0.

Nem 15 minutos se passavam, e Brenda Pérez aproveita uma oportunidade para fazer um cruzamento que não levava qualquer perigo à baliza de Lysianne Proulx, mas um erro defensivo acaba por oferecer o golo a Diana Silva que bisa na partida. Até ao momento do segundo golo do Sporting, as jogadoras leoninas a atuar entre linhas eram as que mais destabilizavam a equipa de Torres Vedras provocando assim uma maior desorganização.

Ainda antes dos 20 minutos, Ana Borges conduz o jogo até à área do Torreense, faz o cruzamento para a área, e um mau alívio da equipa da casa volta a oferecer o golo a Diana Silva, que assina assim o hat-trick. A equipa do Torreense demonstra-se muito confusa e com várias lacunas e espaços por cobrir. Erros esses que vão dando vantagem às leoas.

Antes do intervalo ainda houve oportunidade para Chandra Davidson marcar golo. Combinação entre Diana Silva e Ana Borges, e a capitã cruza para a área proporcionando à canadiana a oportunidade de colocar a bola no fundo das redes.

As equipas vão para o balneário. O Sporting apresentou-se nesta primeira parte como uma equipa resolvida, pressionante e com a criatividade para aproveitar os espaços e assim tentar a finalização.

Regresso das equipas para a segunda parte e o Torreense entra com mais  confiança. Algo que não durou muito tempo. Aos 49 minutos, Diana Silva recupera a bola na área da equipa da casa e faz um chapéu à guardiã canadiana aumentando o resultado para 5-0 - e a sua contagem pessoal para 7 golos.

O jogo ficou resolvido após o 5º golo do Sporting. No entanto, a falta de oportunidades por parte das leoas não foi pouca. A guardiã do Torreense foi chamada a intervir por diversas oportunidades, mas demonstrou que tinha vindo com uma motivação diferente para a segunda parte.

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Um jogo pouco conseguido das anfitriãs, que após um baixo rendimento da equipa do Sporting ainda ameaçou a baliza da guardiã leonina perto dos minutos finais. Este é um Torreense que não estamos de todo habituados a ver, com um rendimento e agressividade diferentes, muita confusão, falta de comunicação. Este mau desempenho poderá ser justificado dadas as recentes mudanças na equipa técnica, nomeadamente a mudança de treinador.

"Enquanto avançada é natural que a perfeição seja quando marcamos mais golos, e eu fico contente por jogar bem, por ajudar a equipa a ganhar, (...)" - Diana Silva

Destaques:

Alícia Correia, envolvida no lance do 1º golo, a jovem defesa fez uma ótima partida. Boa visão de jogo e um ótimo desempenho aquando das suas adaptações ao longo do jogo;

Joana Martins, discreta, mas sempre a dar asas à sua visão de jogo e ao seu talento com os pés. Foi uma peça essencial no meio-campo leonino;

Rita Fontemanha, a par de Joana Martins, foi outra das jogadoras leoninas que no meu ver, bem se destacou. Assumiu calmamente o meio-campo, criou oportunidades e quando foi necessário recuar e assumir uma posição na defesa fê-lo com imensa competência;

Diana Silva, boa exibição atrás de boa exibição. Diana Silva não só fez o Póker, como também ajudou coletivamente a equipa, desde recuperações de bola, a consecutivas tentativas para atacar a baliza adversária;

Chandra Davidson, a canadiana volta a demonstrar o seu potencial para marcar golos. Desta vez num campo que bem conhece e que se previa bem complicado. Conseguiu um golo e foram várias as tentativas que tentou levar a cargo para chegar à baliza adversária – sendo apanhada algumas vezes em fora de jogo (algumas questionáveis);

Ana Borges, mais um jogo de alto nível da capitã leonina. Soma mais uma assistência e volta a desempenhar um papel importante no corredor direito, ganhando vantagem nos duelos 1vs1 e levando a equipa para a frente aproveitando a sua velocidade.

4 jogos e 4 vitórias. 21 golos e 0 golos sofridos. A nossa equipa precisa de limar apenas umas pequenas arestas e está inteiramente pronta para os desafios que se vão apresentar nas próximas 2 jornadas, e assim mostrar a quem ainda duvida que o nosso coletivo é para lá de capaz de lutar até ao fim pelo topo da tabela.

SL, Leonor 🦁