Sporting Clube de Portugal vs. Sporting Clube de Braga – 30 de Outubro de 2022
Se amargura pudesse ser descrita num momento, era o do jogo de domingo. Já se previa um jogo complicado, não se esperava que fosse dar origem a um resultado tão amargo. Um jogo débil da nossa equipa, marcado por muitos erros por parte da equipa de arbitragem.
Efetivamente quem não marca, sofre. E a equipa do Sporting pecou pela falta de finalização e agilidade. Não que tenha faltado procura de golo, mas faltou a incapacidade de colocar a bola no fundo a rede e de enganar a equipa bracarense.
Foi por não se arriscar com o remate de longe. Foi por quererem
tanto entrar na área com a bola. Este jogo era o que menos pedia cruzamentos, e
mais perigo com os remates de longe. Este Braga é das equipas que mais jogadoras
altas tem, e a meu ver a abordagem teria de ser outra.
A minha análise da partida:
• Primeira parte mais fraquinha das leoas. Várias abordagens
à baliza, mas muitas das vezes, sem sucesso. Até surgir o lance de perigo de Ana
Teles que vai à barra.
As bracarenses estudaram impecavelmente as questões de
marcação e conseguiram anular muito bem a Canadiana, Chandra Davidson. O lado esquerdo
do Braga é o que se demonstra mais débil nesta primeira parte, o que
providencia a Ana Borges e Diana Silva variadas investidas para tentar mudar o
resultado.
10 minutos antes do apito do intervalo, surge o golo das
bracarenses numa combinação entre Vitória Almeida e Caroline Kehrer, e golo da
número 9 do Braga. Ainda há outro lance de perigo para a baliza de Hannah
Seabert, mas Caroline Kehrer manda o esférico à barra.
• A segunda parte sorriu para a equipa do Sporting. As leoas
entraram com outra abordagem na segunda metade do jogo e conseguiram ter mais
controlo da partida. No entanto, Patrícia Morais demonstrava-se exímia na baliza
das guerreiras e evitava qualquer ataque por parte das jogadoras verde e
brancas.
Num lance onde parecia improvável resultar em golo para as
leoas, Cláudia Neto surpreende a guardiã bracarense com um dos seus
caraterísticos remates de longe, que termina no fundo das redes.
São as substituições finais do Braga que levam à reviravolta. Num lance em que faltou assinalar a falta sobre uma jogadora do Sporting, Beatriz Meio-Metro e Jolina Amani avançam para o contra-ataque e acabam por marcar o segundo das bracarenses.
Continuarei a acreditar a 100% na nossa equipa, nas escolhas técnicas da Mister Mariana (mister, gostava imenso de ver a Maiara a jogar, faça lá esse gostinho), e no que somos capazes de fazer.
Infelizmente no futebol nem sempre se pode ganhar todos os jogos, e essa é uma aprendizagem que temos de aprender a aceitar.
SL, Leonor 🦁
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