FC Famalicão vs. Sporting Clube de Portugal, 26 de novembro
De regresso à Liga BPI após a paragem de seleções e jornada da Taça de Portugal. Após uma vitória expressiva contra o Rio Tinto, naquela que foi uma receção calorosa por parte da equipa da casa, as leoas entraram de novo em campo para defrontar o Famalicão.
Um jogo que por si só já se previa complicado. A mister
Mariana lança o 11 inicial com uma surpresa. Estreia de Andreia Bravo a titular
em jogos do campeonato e a ausência de Joaninha (Joana Martins).
No que diz respeito ao desenrolar do jogo, na 1ª parte foi
notória uma entrada mais dominante das leoas logo nos minutos iniciais, que
depressa estabilizaram à medida que o Famalicão foi equilibrando o jogo e
criando dificuldades às jogadoras verde e brancas. A certo ponto desta 1ª
parte, é notória a desorientação e desorganização do Sporting face à pressão da
equipa da casa, obrigando as jogadoras leoninas a cometer mais faltas.
É de um lance de falta que surge o golo do Famalicão. Uma
falta perto da grande área dá ao Famalicão um livre que permite criar muito
perigo às redes defendidas por Hannah Seabert. A equipa de Vila Nova adianta-se
no marcador. A guardiã leonina ainda defende o primeiro remate, mas após uma
adversária lhe cair em cima, já não consegue reagir a tempo de defender o
segundo remate.
As jogadoras leoninas não ficam satisfeitas com o sucedido, e minutos depois Diana Silva cruza para Andreia Bravo, que só descansa com a bola no fundo das redes. Um Sporting mais atento e ambicioso após o golo, mas com o azar da presença de um Famalicão organizado e destemido. Empate ao intervalo e ainda 45 minutos por jogar.
O regresso para a 2ª parte, demonstrou a meu ver, um
Sporting um pouco mais confiante, com mais bola e com mais iniciativa. Surge
então o revés da partida, quando num erro infeliz, Bruna perde a bola, e no
duelo com Raquel Fernandes acaba por fazer a falta que resulta na sua expulsão.
As leoas não baixaram os braços. Fátima Dutra entra muito bem na partida. As jogadoras deram assim o seu melhor para que não fosse notória a inferioridade numérica. Falta de investidas não houve, no entanto, o momento da finalização tornou-se cada vez mais complicado. A meu ver, fica cada vez mais notório a falta de reação à pressão adversária, há muita falta de ideias para a construção de jogadas, muita bola para trás, e algumas linhas de passe sem fio condutor.
Destaque para a Guarda-Redes leonina, Hannah Seabert, que apesar do golo (na minha opinião sofre uma falta), muito se esforçou para manter a sua baliza intransponível. Também salientar o bom jogo de Carolina Beckert, Alícia Correia e Andreia Bravo, que a meu ver estiveram muito bem em toda a partida que disputaram. Finalmente, quero destacar a entrada das jogadoras Fátima Dutra, Joana Dantas e Ana Capeta, que proporcionaram uma dinâmica diferente daquela que estava a ser praticada em campo até ao momento das suas entradas.
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